O livro “Terra Papagalli” é narrado na 1º pessoa do singular, por Cosme Fernandes,
no qual mais tarde vai passar a ser chamado Bacharel.
O livro começa com uma dedicatória feita de
Cosme Fernandes ao Conde de Ourique, após a dedicatória, Cosme Fernandes
caracteriza a vida que os pais dele tiveram antes do seu nascimento. Falando de
como o pai dele se tornou um grande comerciante de Marbella e como cresceu no
comercio a ponto de se mudar de Marbella a Lisboa. Mesmo na sua qualidade de
vida ainda existiam um preconceito sobre a sua família por causa de boatos
espalhados sobre eles serem judeus, por conta disso a sua família mandou Cosme
Fernandes para um mosteiro, a fim de mostrar a sociedade que eles seguiam a
religião cristã.
Depois de um tempo no mosteiro, Cosme
Fernandes aprendendo latim e se interessando pela religião, recebeu como recompensa
um passeio para um castelo de uma família nobre, este seguiu o passeio
juntamente com o Magister Videira,
seu mestre. No castelo, Cosme Fernandes conhece uma jovem mulher, chamada
Lianor, na qual se apaixona, faz promessas de amor a ela e acaba por ter
relações sexuais com ela. Em seguida depois de descansados e com tudo feito,
Cosme Fernandes e Magister Videira
voltam ao mosteiro.
No outro dia, Magister Videira é chama à sua sala Cosme Fernandes para interrogá-lo,
mas sobre um problema simples, ansioso por seus atos Cosme Fernandes, interpretando
a situação de forma errada, acaba confessando o crime hediondo, sobre Lianor, para
o seu Magister, surpreso Magister Videira o entrega às
autoridades e ele é preso sobre pena de morte, mas por ser um bom aluno Magister Videira retira a sua pena de morte
e o para degredo no qual se iniciará no mar.
Três meses depois de prisão, Cosme
Fernandes foi ao mar num navio cheio de malfeitores, e um comandante que nunca
subira num navio. Neste meio tempo Cosme Fernandes conheceu Lopo de Pina, que
logo se tornou amigo dele, dando também o apelido para Cosme Fernandes de
Bacharel.
No mar Bacharel escreveu um diário de
bordo, no qual ele fala sobre os outros prisioneiros e como é a vida no mar,
contando a vida dos degredados que ali havia e sobre a forma de vida que
levava. Após um mês de um emaranhado de risos, conversas, medos, mitos, fome,
tempestades, jogos e doenças, o navio chega a uma terra denominada Vera cruz
pelo comandante, depois renomeada para terra de Santa Cruz. Ao ver os nativos
em terra, muitos desceram para conhecê-los de perto e celebrar missas em terra,
após isso o comandante mandou dois degredados ficarem naquela terra e
aprenderem tudo sobre eles em nome do El-Rei.
Indo na direção sul, seguindo o litoral o
navio parou em uma terra que disseram ser uma ilha, deixando Bacharel, Lopo de
Pina, Jácome Roiz, Antonio Rodrigues, João Ramalho, Simão Caçapo, Gil Fragoso (todos
degredados) naquela terra para que aprendessem tudo sobre os nativos. Depois de
alguns dias na denominada terra dos papagaios, comendo frutos exóticos e a
carne da caça, eles foram surpreendidos por um grupo de nativos, que logo baixaram
a guarda e foram se entender com os degredados, mas mesmo sem falar a mesma língua
todos conseguiram se entender por conta dos presentes dados para os nativos que
pouco sabia sobre eles, assim todos os amigos degredados foram levados à
aldeia.
No decorrer dos próximos capítulos,
Bacharel conta os costumes dos nativos, os rituais feitos por eles, suas crenças
e sua língua, fazendo até mesmo um pequeno dicionário Tupiniquim. Após um tempo
na aldeia os seis exilados vão recebendo a confiança do chefe da tribo e dos
demais nativos, conseguindo eles se “casar” com as nativas e participar de
guerras intertribais, sendo Bacharel o comandante de batalha por conhecer
muitas técnicas. Com as guerras os sete amigos degredados passaram a ser seis
pela morte de Gil Fragoso.
Depois de um certo tempo nas terras dos
papagaios começaram a chegar navios com homens querendo descanso em terras
calmas por conta das viagens do mar, com o contato com eles Bacharel conseguiu
fazer trocas de materiais de guerra por escravos nativos presos em guerra, com
isso Bacharel e os outros construíram um porto denominado porto do Paraíso que
passou a ser reconhecido por navegadores interessados em comercializar
materiais e conseguir escravos.
Certo tempo depois ancorou no porto um
galeão Português que trazia o capitão Pero Capico em terra para este resolver
os negócios de Portugal e suas terras, ou seja, colocar ordem e colonizar
aquela terra. Logo após a sua chegada Lopo de Pina começou a virar amigo do
capitão. Dias depois o capitão separou aquela terra em seis partes para os seis
degredados, deixando o porto do Paraíso com Lopo de Pina e mandando Bacharel
para longe, juntamente com os outros quatro degredados, que foram cada um para
um canto.
Bacharel, como o seu pai, era bom no ato do
comércio, conseguindo construir outro porto em suas terras com o nome de
Cananéia, pouco depois de ancorar um navio no seu porto e comercializar com
Bacharel, Cananéia começou a crescer e ganhar mais do que o porto do Paraíso,
atraindo mais estrangeiros do que o seu porto antigo. Com isso Lopo de Pina com
inveja de Bacharel, vai à Cananéia e sobe em um navio rumo à Europa, fugindo do
seu degredo.
Depois de certo tempo chega um navegador
chamado Martin Afonso de Souza, que passa a liderar o porto do Paraíso e todos
os outros, sendo uma espécie de governante, e com ele vem seu aliado Lopo de
Pina com sua mulher, mas agora não como degredado mais sim como um cidadão livre
e rico.
Lopo
de Pina chama Bacharel para um encontro na sua casa de Martin Afonso em São
Vicente, que é o local perto do porto Paraíso. Chegando lá Martin Afonso diz que
partirá, e deixará Lopo de Pina como governante. Ainda na casa de Martin Afonso,
Bacharel descobre que a esposa de Lopo de Pina é Lianor, ela conta o que houve
para ela ter se casado com Lopo de Pina. Bacharel volta para casa. Após alguns
dias Lopo de Pina manda Bacharel sair de Cananéia.
Bacharel organiza um plano para atacar Lopo
de Pina, pegando um navio de uns comerciantes que por ali passavam, e foi rumo
a São Vicente com um exército. Chegando lá Bacharel e o exército prendem Lopo
de Pina, Bacharel consegue Lianor de volta. Os fatos vão se desenrolando com
Lianor os contando a Bacharel, então ele decide que ele e a sua família, juntamente
com Lianor e o exército, deveriam partir para dentro do território e lá viver
para que os Portugueses não os achassem.
No fim das contas o livro é uma descrição feita
da terra dos papagaios, por Bacharel para o seu filho.
otimo resumo
ResponderExcluirlixo vsf
ResponderExcluirse tu n leu nem fala mano
Excluireu li s
Excluirse tu leu sobre o q eh
Excluira biblia
Excluirn o burrice eh sobre a historia do brasil vista por um marginal
Excluir.
ResponderExcluirresumo top
ResponderExcluirEssa merda. Tinha q ser banida do Brasil tnc filha da puta corrupto do caralho e vem falar da nação .tnc seus filhas da puta
ResponderExcluirAmei o resumo espero que me ajude na prova de amanhã!!
ResponderExcluirMuito obrigado caro amigo.
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